DIOSCÓRIDES E O HUMANISMO PORTUGUÊS: OS COMENTÁRIOS DE AMATO LUSITANO

AMATO LUSITANO: bibliografia

Disponibiliza-se, neste apartado relativo à bibliografia existente sobre Amato, o artigo da autoria de João Rui Pita e Ana Leonor Pereira que nos faculta uma relação pormenorizada dos diversos trabalhos de autores nacionais e estrangeiros sobre Amato Lusitano. Entre eles destacam-se, entre muitos outros, Max Salomon, Maximiano Lemos, Ricardo Jorge, Harry Friedenwald, José Lopes Dias ou A.J. Andrade de Gouveia. Reproduz-se o artigo ipsis verbis, omitindo-se, contudo, a reprodução das imagens. O artigo encontra-se integralmente disponível em http://www.historiadamedicina.ubi.pt/cadernos_medicina/vol17.pdf



ESCRITOS MAIORES E MENORES SOBRE AMATO LUSITANO (1)
João Rui Pita* Ana Leonor Pereira**


Amato Lusitano é uma das figuras mais relevantes da história da medicina portuguesa e da história universal das ciências da saúde. As marcas da sua acção clínica e científica figuram em conceituados manuais de história da medicina e de história da farmácia. A sua obra tem sido estudada por diversos investigadores dentro e fora do país. As Jornadas de Estudo Medicina na Beira Interior, da Pré-História ao Século XXI, realizadas em Castelo Branco, são uma prova excelsa de que a obra de Amato tem merecido e continua a exigir um estudo regular, envolvendo equipas multidisciplinares integrantes de historiadores, antropólogos, linguistas, médicos, geógrafos, etc.
A história da medicina portuguesa até meados do século XX não apresenta muitos vultos com projecção internacional, quer na dimensão clínica, quer na vertente científica. Raramente se encontra referência a outros nomes portugueses além de Amato Lusitano, de Garcia da Orta, de Ribeiro Sanches, de Bernardino António Gomes e de Egas Moniz, sendo muito curioso que praticamente todos tiveram profundas relações com a Beira Interior.
Pedro Laín Entralgo expõe na sua obra que nos séculos XVI e XVII, vários médicos na Europa cultivaram uma nova vertente da literatura médica. Justamente uma vertente descritiva, clínica, protagonizada por grandes mestres com o objectivo de ?transmitir aos outros o seu saber próprio? (2). Laín salienta que entre os séculos XVI e XVII vários desses autores cultivaram com brilhantismo esse novo género de literatura médica (3). Entre eles, o consagrado historiador espanhol cita o nome de Amato Lusitano (4), sublinhando que todos os autores quinhentistas desse novo estilo de literatura médica tinham como denominador comum uma maior individualização, um tratamento biográfico na descrição das doenças e, para além disso, uma ?intenção estética cognoscitiva? (5). Conforme se lê textualmente, mais do que a prescrição de um saber fazer (6), a observação do doente sensibilizar para um ?saber ver? (7) e um ?saber entender?(8).
Muitos outros historiadores da medicina e da farmácia invocam ou referem a figura de Amato Lusitano, a sua vida e a sua obra. Tanto em tratados como em artigos científicos. É o caso, por exemplo, de M. Salomon (9), Pietro Caparoni (10), H. Friedenwald (11), Glessinger (12), Aldo Mieli (13), Samoggia (14), Francisco Guerra (15), de Lopez Terrada, Salavert Fabiani (16), Papaspyros (17), Meunier (18), Leibowitz (19), Hrvoje Tartalja (20), etc..
Vários dicionários contemplam a figura e a obra de Amato Lusitano. É o caso do famoso Dicionário Biográfico de Cientistas, Dictionary of Scientific Biography (21). Também em dicionários de judaismo como a Encyclopedia Judaica (22), o nome de Amato Lusitano é tratado. Numa obra recente, José Maria Lopez Piñero reporta-se a Amato Lusitano, valoriza a sua obra e atribui-lhe um lugar de relevo na medicina renascentista no que concerne à anatomia patológica (23).
Por ocasião do quarto centenário do nascimento de Amato (1568-1968), multiplicaram-se os eventos comemorativos, dentro e fora de Portugal. Vejamos alguns exemplos: na Academia das Ciências de Lisboa, a 25 de Abril de 1968, Maximino Correia e Miller Guerra recordaram Amato Lusitano; o primeiro teceu considerações biográficas e o segundo abordou a sua obra. Na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Luís de Pina e Maria Olívia Rúber de Meneses, em 30 de Maio de 1968, evocaram nomes portuenses que estudaram a obra de Amato Lusitano.
Em Siena, Itália, o XXI Congresso Internacional de História da Medicina, incorporou um simpósio subordinado ao tema ?Amato Lusitano?. O Simpósio congregou vários especialistas e interessados em Amato de diversos países europeus e de Israel. Em Castelo Branco o Liceu e a escola Comercial e Industrial organizaram sessões públicas de homenagem a Amato. Destas comemorações resultou a publicação de obras marcantes no panorama historiográfico português e internacional. Saliente-se neste particular que, na obra IV Centenário de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, obra prefaciada e compilada por José Lopes Dias em 1968, ?coligem -se em tomo independente os estudos de História da Medicina dos investigadores que dentro e fora do País participaram nas comemorações quadricentenárias da morte de João Rodrigues de Castelo Branco ? Amato Lusitano (24).
De acordo com a nossa investigação em curso (25), destacam-se três autores de escritos maiores sobre Amato Lusitano. São eles Maximiano Lemos, Ricardo Jorge e José Lopes Dias. Quanto às publicações periódicas que frequentemente abordam a obra de Amato destacam-se os Estudos de Castelo Branco e os actuais Cadernos de Cultura. Medicina na Beira Interior, da Pré-História ao Século XXI. Ambas as publicações, pelo conjunto e diversidade de artigos que reunem constituem um valioso marco para a história de Amato Lusitano.


A biografia de Amato Lusitano feita por Maximiano Lemos

Em 1907 Maximiano Lemos publicou a obra Amato Lusitano que tem como sub-título A sua vida e a sua obra(26). Trata-se de um grosso volume, cerca de 200 páginas, dividido em 12 capítulos e que na época recebeu o reconhecimento escrito, nomeadamente de Eduardo de Sousa no Diário da Tarde, de Sousa Viterbo em A Medicina Contemporânea e de Ricardo Jorge nos Arquivos da Medicina Portuguesa.
Maximiano Lemos traçou uma biografia cronológica de Amato no contexto familiar e no quadro da condição dos judeus em Portugal. O leitor acompanha a formação de Amato Lusitano em Salamanca, o exercício clínico de Amato em Portugal, a sua saída do país e o seu percurso pela Europa: Antuérpia, Ferrara, Veneza, Ancona, Roma, Florença, Pesaro, Salónica, etc. A obra apresenta ainda uma inventariação dos trabalhos de Amato Lusitano. Por tudo isto e ainda pela riqueza dos contextos culturais, religiosos, científicos e outros, este é, sem dúvida, um escrito maior sobre Amato Lusitano. Obviamente é um trabalho com a marca do tempo em que foi escrito e por isso mais importante ainda no domínio da história da medicina em Portugal que é precisamente o registo em que nos colocamos.
Maximiano Lemos publicou outros trabalhos de menor extensão sobre Amato Lusitano. Alguns em data anterior à publicação da biografia referida, outros em data posterior. O seu instinto de historiador dava-lhe a plena consciência de que as pesquisas não acabam com a obra feita. Elas continuam, trazem novidades e perturbam a história já contada e escrita. Assim, Maximiano Lemos confessa no artigo Amato Lusitano - Correcções e aditamentos(27) publicado em 1927 mas definitivamente redigido em 1922: ?Muito há que ampliar, corrigir e modificar no que escrevemos há quinze anos acerca dos anos que Amato passou em Antuérpia (28). Entre outros textos de Maximiano Lemos sobre Amato assinalem-se: Amato Lusitano e as valvulas das veias (1900) (29), Medicos portuguezes no estrangeiro. Século XVI (1900) (30), Amato Lusitano em Ferrara (1906) (31) e Amato Lusitano (novas investigações) (1915 e 1927 ) (32). Posteriormente, a título póstumo (1955), foi recuperado o último capítulo da sua biografia de Amato para inclusão no volume intitulado Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano) publicado em 1955 (33). Hoje, quase cem anos volvidos, a biografia de Amato publicada em 1907 afirma-se como um documento fundamental para a história em todos os seus ramos, desde a história dos judeus à história da ciência, sendo igualmente um escrito maior para a história da história. Desde logo, a história da história de Amato.

O Amato Lusitano de Ricardo Jorge

Ricardo Jorge é, também, um dos principais biógrafos de Amato Lusitano. Retrata-o muito justamente como ?um caminheiro dominado pela paixão da ciência (34). Com o seu estilo inigualável, Ricardo Jorge converteu Amato num modelo para muitos cientistas e médicos, nomeadamente para o único Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia português que foi Egas Moniz (35).
Em 1914, Ricardo Jorge publica nos Arquivos de História da Medicina Portuguesa uma biografia de Amato intitulada Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano (36), que vinha preparando desde 1907. Motivado pela biografia de Amato escrita por Maximiano, acabou por traçar um novo Amato Lusitano: ?Ao tempo (maio de 1907) que lia o seu saudoso e saudável livro, estava em Belas a tonizar a arca numa pausa rara de paz relativa de corpo e espírito. Ali escrevi a maior parte desta carta, docemente emocionado (...) Trazia precisamente entre as mãos as Centurias do Amato, por causa dum trabalho encomendado pelo ilustre malarista Celli, no qual estava sumariando a contribuição dos epidemiologistas portugueses ao estudo do sezonismo; e à frente vinha o Amato, exactamente pelos dados referentes à endemia italiana. Arrastado e guiado pelo seu livro a que queria prestar homenagem, engolfei-me de pena na mão na lição atenta e rebuscadora da obra e do tempo de Amato. O que era a princípio um simples ensaio de apresentação crítica e levemente comentativa, foi-se adensando e dilatando? (37). Os textos publicados por Ricardo Jorge nos Arquivos de História da Medicina Portuguesa correspondem essencialmente à vida de Amato em Portugal e em Espanha, digamos ao primeiro período da vida de João Rodrigues de Castelo Branco. Em A Medicina Contemporânea Ricardo Jorge publicou em 1908 Commentos á vida, obra e epocha de Amato Lusitano (38) e uns Commentarios á vida, obra e epocha de Amato Lusitano (39), ambos tinham como sub-título ? d?um livro a publicar.
Ricardo Jorge escrevia a propósito da publicação de um novo artigo intitulado Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano(40): ?Maus fados de berço perseguiram o aparecimento deste trabalho, a testemunharem a adversão da publicidade que o meio reserva para certas obras e certos homens como que a condenar-lhes a pena à inércia e ao silêncio. Começado em Maio de 1907, foi tal a azáfama febril com que o acometi que, dentro de dois meses, tinha levado a carreira de Amato até à sua partida de Portugal. Continuado no ano seguinte, ficava o texto integralmente prontificado em meados de 1909? (41). A publicação nos Arquivos de História da Medicina Portuguesa surgiu a convite de Maximiano Lemos. Aprontava­se uma edição total dos textos na Imprensa da Universidade de Coimbra, a convite do seu Director, Joaquim de Carvalho, em volume único, em 1933, quando esta instituição foi encerrada. Em 1936 publicou o referido artigo Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano (42), que o próprio autor considera como ?a 2ª parte da obra que abrange o ciclo peninsular da vida e acção científica do Amato? (43). Não fora a intervenção directa do responsável da revista Dr. Armando Narciso e o artigo sobre a vida de Amato em Lisboa teria ficado apenas em manuscrito (44). Em 1955, no volume intitulado Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), editado pela Câmara Municipal de Castelo Branco, retoma-se, em capítulo autónomo, parte da escrita de Ricardo Jorge sobre Amato publicada nos Arquivos de História da Medicina Portuguesa (1914) (45).
A biografia de Amato feita por Ricardo Jorge só postumamente foi editada: Amato Lusitano. Comentos à sua vida, obra e época (46), numa edição integrada na colecção comemorativa do centenário de Ricardo Jorge e intitulada ?Obra Literária e Médico-Literária de Ricardo Jorge?. Esta obra compila os artigos dispersos sobre Amato e inclui um capítulo mantido inédito até 1963, intitulado As conquistas e as drogas das Índias. Ricardo Jorge não terá tido tempo para redigir uma biobibliografia de Amato como parece ter sido sua ideia (47).
As 200 páginas que Ricardo Jorge consagra a Amato (48) incidem sobre a vida do médico de Castelo Branco até à sua saída para o estrangeiro, para terras de Antuérpia, Ferrara, Veneza, Roma, Salónica, etc. Para além duma nota editorial onde se referem as razões da publicação, a obra abre com um prefácio intitulado ?Carta ao prof. Maximiano de Lemos?, documento já publicado nos Arquivos de História da Medicina Portuguesa (vol. 5, 1914, p. 1) e onde Ricardo Jorge ao dirigir­se a Maximiano Lemos justifica o seu interesse por Amato e a profunda motivação que recebeu com a leitura da biografia de Amato feita por Maximiano Lemos (49). Na obra de Ricardo Jorge, Amato Lusitano também é integrado no contexto científico e cultural da época. Ambos compreenderam que biografar Amato implicava fazer uma viagem pelo Renascimento português e pela cultura e medicina do século XVI. São extremamente elucidativas as palavras de Américo da Costa Ramalho no artigo intitulado A propósito do Amato Lusitano de Ricardo Jorge (50) onde, para além de pequenas notas relacionadas com algumas imprecisões que deveriam ser entendidas .não como crítica, mas como homenagem à memória venerada de Ricardo Jorge (51). refere: ?... apesar de constituído por elementos díspares e tão afastados no tempo, o livro apresenta uma certa unidade e, o que é mais, a sua leitura depressa se torna um agradável prazer intelectual. Contribui para isso, não apenas a elegância da prosa de Ricardo Jorge, mas ainda o tom de amena narrativa, sempre reavivada por agudas observações da vida e dos homens. E não lhe falta a nota cáustica de quem escreve para informar, e também para corrigir, no passado e no presente, os vezos dos seus compatriotas? (52). Em 1963, no periódico Imprensa Médica publica-se um texto póstumo de Ricardo Jorge: um artigo intitulado Amato Lusitano (53) e que é, afinal, a introdução da obra do higienista publicada em 1963.

José Lopes Dias - outro biógrafo de Amato

É extensa e valiosa a bibliografia sobre Amato Lusitano produzida por José Lopes Dias, compreendendo vários artigos dispersos em publicações periódicas e algumas monografias. Refiram-se, por exemplo, os textos biográficos sobre Amato publicados no Jornal do Médico (1943) (54), na Revista Portuguesa de Medicina (1956)55, na Imprensa Médica (1961)56, em O Médico (1965;1969) (57), no Colóquio (1969) (58) em Estudos de Castelo Branco (1970;1971) (59).
Outros estudos versando sobre questões anatómicas, clínicas e terapêuticas na obra de Amato foram publicados por José Lopes Dias. Por exemplo: o problema das válvulas das veias (60); questões gerais de terapêutica (Imprensa Médica, 1945) (61); a sífilis (Arquivos do Instituto de Farmacologia e Terapêutica Experimental, 1944­45) (62); casos clínicos (Jornal da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, 1969; Semana Médica, 1969) (63).
José Lopes Dias também se dedicou aos estudos sobre Amato Lusitano, dando, assim, um contributo para a história da história de Amato Lusitano.
Assinalem-se, por exemplo, os trabalhos: Ensaio do Dr. J. O. Leibowitz sobre Amato Lusitano (Imprensa Médica, 1952)64; João Rodrigues de Castelo Branco e a crítica histórica (1955) (65); a polémica mantida com Abílio Mendes a propósito de Amato, publicada em O Médico e Estudos de Castelo Branco (66). Refira-se também o seu trabalho sobre o texto do humanista Ambrósio Nicandro publicado em Estudos de Castelo Branco (1968) (67). José Lopes Dias legou-nos outros estudos fundamentais: O Renascimento em Amato Lusitano e Garcia d'Orta (Estudos de Castelo Branco, 1964) (68); os Comentários ao 'Index Dioscoridis' (69); O clima de Lisboa, de Castelo Branco e da Guarda, segundo os comentários de Amato Lusitano (1968) (70) e outros textos (71).
A iconografia amatiana também foi objecto de estudo de José Lopes Dias que publicou sobre esta matéria (72), para além de vários textos alusivos às comemorações do IV Centenário de Amato (73). Ficaria incompleta esta abordagem sumária da bibliografia de José Lopes Dias sobre Amato se não referissemos os textos de prefácio à publicação das Centúrias de Amato, publicados em colaboração com Firmino Crespo (74). No conjunto da obra de José Lopes Dias sobressai o grosso volume de textos dispersos, publicado em 1971 como número autónomo da revista Estudos de Castelo Branco, intitulado Biografia de Amato Lusitano e outros ensaios amatianos (75) e, ainda, Amato Lusitano. Doutor João Rodrigues de Castelo Branco. Ensaio biobibliográfico publicado em 1941 (76), trabalho que aborda as relações iniciais de Amato com Portugal, acompanha o percurso de Amato de Portugal para Espanha e depois a saída de Portugal para Antuérpia, Ferrara, Ancona, Roma, Ragusa e Salónica, incide sobre a actividade científica de Amato e ainda se dedica ao tema ?Historiadores, críticos, amigos e tradutores. Testamento profissional de Amato?, um documento também importante na perspectiva da história da história.


Outros estudos e outros estudiosos

É longa a lista de autores e de estudiosos que publicaram em Portugal sobre Amato. Alguns fizeram um retrato biográfico de Amato como é o caso de: Maximino Correia (77), Diogo Barbosa Machado (78), Rodrigues de Gusmão (79), Sousa Viterbo (80), Abílio Mendes (81), Barbosa Sueiro (82), Ferreira de Mira (83), Xavier Morato (84), A. Tavares de Sousa (85), Eduardo Ricou (86), José Manuel Pereira da Silva (87), Garcia e Silva (88), Pires de Lima (89).
Rocha Brito dedicou-se ao Juramento de Amato (90), publicando e ocasionando reflexões sobre a matéria (91). Também teve semelhantes preocupações Miller Guerra (92).
Silva Carvalho ocupou-se da relação de Amato com a urologia (93). José Paiva Boléo preocupou-se com a invenção do obturador palatino (94). Caria Mendes incidiu a sua atenção sobre Amato anatomista (95), tal como Quintino Rogado. Por seu turno Luís de Pina tem, entre outros, um interessante estudo sobre as ideias de Amato em questões psiquiátricas (96) e de colaboração com Olívia Ruber de Meneses um estudo sobre as relações da Escola Médica do Porto com os estudos biográficos de Amato (97). Miller Guerra interessou-se pela obra científica de Amato Lusitano (98).
Costa Sacadura estudou um caso clínico de Amato (99).
Pelo seu valor historiográfico é de sublinhar com particular destaque a obra de A.J. Andrade Gouveia, Garcia d? Orta e Amato Lusitano na ciência do seu tempo, monografia com perto de 100 páginas e, do mesmo autor, Posições de Garcia d?Orta e de Amato Lusitano na ciência do seu tempo (100).


A tradução das Centúrias e outros estudos

Firmino Crespo foi um tradutor das Centúrias de Amato. Legou-nos, também, alguns trabalhos de investigação sobre João Rodrigues (101) e colaborou noutros trabalhos de co-autoria com José Lopes Dias (102). Relativamente à tradução das Centúrias, assinale-se a última edição, traduzida e prefaciada por Firmino Crespo, editada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, obra em quatro volumes. No prefácio do primeiro volume, Firmino Crespo faz um breve historial das traduções para português das Centúrias de Amato, desde a proposta de José Lopes Dias, passando pela publicação das três primeiras centúrias, em 1946, 1949 e 1956, na revista do Instituto de Oncologia e no Arquivo de Patologia graças ao empenho de Francisco Gentil e de Mark Athias; passados mais de vinte anos, em 1979, Carlos dos Santos Reis intenta publicar as restantes Centúrias nos Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Finalmente, a concretização, nos anos oitenta, em virtude do empenho de Luís Nuno Ferraz de Oliveira e da Faculdade de Ciências Médicas em patrocinar a edição completa das Centúrias.
Muito úteis neste horizonte são as publicações de Américo da Costa Ramalho (103).

Outros textos

Diversos artigos de reduzidas dimensões, tipo nota, abordam a figura de Amato. Compilámos textos desta natureza em publicações como O Bacilo (1963) (104) e a Revista da Associação Portuguesa de Clínicas Privadas de Hemodiálise (1994) (105).

Volumes monográficos e publicações periódicas

Um volume intitulado Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), editado em Castelo Branco em 1955 e prefaciado por José Lopes Dias constitui também um valioso estudo colectivo sobre Amato. Nas 250 páginas da obra encontramos trabalhos de vários autores, alguns já referidos, sendo outros estrangeiros. É igualmente de registar o grosso volume de cerca de 200 páginas, comemorativo do IV Centenário de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, prefaciado por José Lopes Dias e editado em 1968 (106).
A revista Estudos de Castelo Branco cuja publicação se iniciou em 1961 constitui um espólio de enorme valor para o estudo da vida e obra de Amato Lusitano, dada a qualidade dos artigos que encerra sobre o médico albicastrense, muitos dos quais já referidos.
Incontornável é a publicação Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI - Cadernos de Cultura pois apresenta para o estudo da vida e obra de Amato Lusitano, contributos muito diversificados de vários autores como Romero Bandeira (107), Maria de Lourdes Barata (108), Firmino Crespo (109), Fanny Xavier da Cunha (110), A.M. Lopes Dias (111), António Lourenço Marques (112), Albano Mendes de Matos (113), Manuel Lourenço Nunes (114), José Morgado Pereira (115), Alfredo Rasteiro (116), Maria Adelaide Neto Salvado (117), Daniel Cartucho, Gabriela Vaiadas (118), João Maria Nabais (119) e Maria de Lurdes Cardoso (120).


Autores estrangeiros estudiosos de Amato:

Vários autores estrangeiros publicaram sobre Amato Lusitano, designadamente em Portugal. Com frequência aborda-se a presença de Amato em Itália ou no extremo da Europa. É o caso de Jacob Seide (121), J. Nehama (1955) (122), Hirsh Rudy (1955) (123), Harry Friedenwald (1955) (124), Lavoslav Glesinger (Estudos de Castelo Branco, 1968) (125), Joshua O. Leibowitz (Estudos de Castelo Branco, 1961, 1968) (126), Ivolino de Vasconcelos (127), Marija Ana Dürrigl, Stella Fatovic Ferencic (Acta Médica Portuguesa, 2002) (128).

Conclusão

Pelo que fica exposto, Amato Lusitano, figura maior da história da medicina portuguesa é igualmente uma referência na história da medicina internacional. Apesar de tantos estudos, sendo uma boa parte muito recente, Amato Lusitano aguarda um trabalho historiográfico de grande fôlego, segundo os mais recentes e autorizados métodos da história cultural da ciência e da medicina.



Notas

* Professor da Universidade de Coimbra, FFUC. Coordenador Científico e Investigador do Grupo de História e Sociologia da Ciência do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra, CEIS 20.
** Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigadora e Coordenadora do Grupo de História e Sociologia da Ciência do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra, CEIS 2.

(1) Artigo inserido no projecto de investigação Repertório Bibliográfico da Historiografia Sanitária Portuguesa. Problemáticas e Fontes Especializadas / SANISTÓRIA (Sécs. XVIII-XX). Fundação para a Ciência e a Tecnologia, PRAXIS/P/HAR/13.114/1998.
(2) Cf. Pedro Laín Entralgo, Historia de Ia medicina, Barcelona, Salvat, 1989, p. 312.
(3) Cf. Idem, Ibidem, p. 313.
(4) Ao lado de Amato Lusitano encontram-se os nomes de Jean Fernel, Giambatista da Monte, Francesco Valleriola, Peter van Foreest, Reiner Sondermann, Schenck von Grafenberg, Félix Platter, etc.
(5) Cf. Pedro Laín Entralgo, Historia de la medicina, ob.
cit., p. 313.
(6) Cf. Idem, Ibidem, p. 313.
(7) Cf. Idem, Ibidem, p. 313.
(8) Cf. Idem, Ibidem, p. 313.
(9) Cf. M. Salomon, .Amatus Lusitanus in seine Zeit., Zeitschrift für klinische medizin, 41-42, 1901.
(10) Cf. Pietro Caparoni, Amato Lusitano e Ia sua testimonianza della scoperta delle valvole delle vene fatta da Giambattista Canano, Congreso, 1941.
(11) Cf. H. Friedenwald, .Amatus Lusitanus., Bulletin of the Institute of History of Medicine, Johns Hopkins University, 4, 1937, pp
(12) Cf. Ladoslav Glessinger, Amatus Lusitanus, Zagreb-Belgrado, 1940.
13 Cf. Aldo Mieli, Amatus Lusitanus. Archeion, Roma, 1910.
(14) Cf. L. Samoggia, Aspetti del pensiero scientifico di Amato Lusitano, Pagine di Storia della Medicina, Ano X, n° 3, p. 14 (1966).
(15) Cf., por exemplo, Francisco Guerra, Historia de la medicina, vol. 1, Madrid, Ediciones Norma, S.A., 1989, p. 294 e ss.; e 305 e ss.
(16) Cf. Maria Luz López Terrada; Vicente L. Salvador Fabiani, .Le médecin de Ia Renaissance à I.aube des Lumières., In: Louis Callabert (Dir), Histoire du médecin, Paris, Flammarion, 1999, p. 143 e ss.
(17) Cf. N. S. Papaspyros, The history of diabetes mellitus, 2ª ed., Stuttgart, Georg Thieme Verlag, 1964. O autor refere que Amato teve declaradas preocupações com as causas de diabetes: excesso de comida, álcool e sexo (p. 15).
(18) Cf. Meunier, Histoire de Ia médecine. Depuis seis origines jusqu.à nos jours, Paris, Librairie J.B. Baillière et Fils, 1911. Outra edição: Paris, Librarie E. le François, 1924. O autor faz uma breve súmula da vida de Amato, referindo-se à sua competência profissional, sobretudo em Ancona e refere a publicação das Centúrias (p. 216).
(19) Cf., por exemplo, J. O. Leibowitz, .A probable case of peptic ulcer described by Amatus Lusitanus., Journal of the History of Medicine and Allied Sciences, 27, 1953, pp. 212-216; ?Amatus Lusitanus and the Obturator in Cleft Palates?, Bulletin of the History of Medicine, 13, 1958, 492-503.
(20) Cf. Hrvoje Tartalja, Les médicaments qu?Amatus Lusitanus utilisait à l?occasion de son travail à Dubrovnik. In: F.J. Puerto Sarmiento, - Farmacia e industrializacion. Homenaje al doctor Guillermo Folch Jou, Madrid, Sociedad Española de Historia de Ia Farmacia, 1985, p. 237-246.
(21) Cf. A.G. Keller, .LUSITANUS, AMATUS (RODRIGUES, JOÃO)., In: Charles Gillispie Coulston (Ed.), Dictionary of Scientific Biography, vol. 8, New York, Charles Scribner.s Sons, 1973, pp. 554­555.
(22) Cf. Joshua O. Leibowitz, ?Amatus Lusitanus (João Rodrigues de Castelo Branco?. Encyclopedia Judaica, Vol. 2, Jerusalem, Keter Publishing House Ltd., 1971, 795-797. Veja-se, também, por exemplo, ?Amato Lusitano (Juan Rodrigo de Castelo Branco)?. In: Enciclopedia Judaica Castellana, Mexico, Editorial Enciclopedia Judaica Castellana, S. de R.L., 1948, pp. 248-249.
(23) Cf. José Maria Lopez Piñero, La medicina en la historia, Madrid, La Esfera de los Libros, SL, 2002, p. 207 e ss..
(24) Cf. IV Centenário de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano (Prefácio de José Lopes Dias), Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, p. 7.
(25) Os resultados da nossa investigação aqui apresentados não pretendem ser um repertório completo da historiografia sobre Amato Lusitano.
(26) Maximiano Lemos, Amato Lusitano. A sua vida e a sua obra, Porto, Eduardo Tavares Martins, editor, 1907, 212 p.
(27) Maximiano Lemos, .Amato Lusitano - Correcções e aditamentos., Revista da Universidade de Coimbra, 10, 1927, pp. 1-38.
(28) Idem, Ibidem, p. 5. No artigo fazem-se aditamentos e correcções a alguns dos capítulos da obra Amato Lusitano. A sua vida e a sua obra; Porto, Eduardo Tavares Martins, editor, 1907. Estão nesta situação aditamentos à presença de Amato em Antuérpia, em Ferrara e em Veneza.
(29) Maximiano Lemos, ? Amato Lusitano e as valvulas das veias., Gazeta Medica do Porto, 4 (2) 1900, pp. 37-41.
(30) Maximiano Lemos, .Médicos portuguezes no estrangeiro. Século XVI. Gazeta Medica do Porto, 3(7-8) 1900, pp. 198-205
(31) Maximiano Lemos, ?Amato Lusitano em Ferrara?, A Medicina Contemporânea, 24(37)1906, pp. 294-296; 24(38)1906, pp. 299­301.
(32) Maximiano Lemos, ?Amato Lusitano (novas investigações)?, Revista de Historia, 2, 1913, pp. 25-31, ?Amato Lusitano: novas investigações?, Arquivos de História da Medicina Portuguesa. Nova série, 6, 1915, pp. 1-12; 33-43; 89-96; 97-106, 129-145.
(33) Maximiano Lemos, ?Os trabalhos scientificos de Amato?. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, pp. 37-56.
(34) Ricardo Jorge, Amato Lusitano. Comentos à sua vida, obra e época, Lisboa, Edição do Centenário , 1963, p. 29.
(35) Cf. Egas Moniz, Ao lado da medicina, 1940, p. 247.
(36) Ricardo Jorge, .Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano. Arquivos de História da Medicina Portuguesa, Nova série, 5, 1914, pp. 1-21; 97-119; 173-183; 6, 1915, pp. 161-175; 7, 1916, pp. 23-32; 47-57; 65- 84. Ricardo Jorge publicou em 1910 ?Mestres d?Amato em Salamanca? em Archivos de Historia da Medicina Portugueza. Nova série. 1(1)1910, pp. 3-12. Veja­se, também, ?Celestina? (La) em Amato Lusitano. A Medicina Contemporânea. 26:52 (1908) 410-411.
(37) Ricardo Jorge, ?Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano (d?um livro a publicar)?. Arquivos de História da Medicina Portuguesa, Nova série, 5, 1914, p.8.
(38) Ricardo Jorge, ?Commentos à vida, obra e epocha de Amato Lusitano (d?um livro a publicar)?, A Medicina Contemporânea. 26(25)1908, pp. 193-196.
(39) Ricardo Jorge, ?Commentarios à vida, obra e epocha de Amato Lusitano?, A Medicina Contemporânea, 26 (34)1908, pp. 265­268.
(40) Ricardo Jorge, ?Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano?, Clínica, Higiene e Hidrologia, 2(9) 1936, pp. 331-337.
(41) Ricardo Jorge, ?Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano?, Clínica, Higiene e Hidrologia, 2(9) pp. 1936.
(42) Ricardo Jorge, .Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano., Clínica, Higiene e Hidrologia, 2(9) 1936, pp. 331-337.
(43) Ricardo Jorge, ?Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano., Clínica, Higiene e Hidrologia, 2(9) 1936, p. 331.
(44) Diz-nos Ricardo Jorge: ?Há três anos, prestava-se bizarramente o dr. Joaquim de Carvalho à feitura duma edição total na Imprensa da Universidade que, para cúmulo de má sorte e dano irreparável das nossas letras, foi incontinentifechada. A instâncias do redactor desta revista [Clínica, Higiene e Hidrologia] o dr. Armando Narciso, será agora arrancada ao esquecimento esta 2ª parte, depois de 26 anos de sono pesado nas gavetas. (Ricardo Jorge, ?Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano?, Clínica, Higiene e Hidrologia, 2(9) 1936, p. 331).
(45) Cf. Ricardo Jorge, .Comentos à vida, obra e época de Amato Lusitano.. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, pp. 57-123.
(46) Ricardo Jorge, Amato Lusitano. Comentos à sua vida, obra e época, Lisboa, Edição do Centenário, 1963.
(47) Cf. O que nos diz a este propósito José Lopes Dias em ?João Rodrigues de Castelo Branco e a crítica histórica?. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, p. 17.
(48) A obra Amato Lusitano. Comentos à sua vida, obra e época, Lisboa, Edição do Centenário, 1963 tem um total de 278 páginas.
(49) Referimo-nos a Maximiano Lemos, Amato Lusitano. A sua vida e a sua obra, Porto, Eduardo Tavares Martins, editor, 1907.
(50) Cf. Américo da Costa Ramalho, ?A propósito do ?Amato Lusitano? de Ricardo Jorge?, Revista Portuguesa de História, 10, 1962, pp. 501-508. Veja-se também em ?A propósito do ?Amato Lusitano? de Ricardo Jorge?. In Estudos sobre a época do Renascimento, Coimbra, 1969, pp. 187-195.
(51) Américo da Costa Ramalho, ?A propósito do ?Amato Lusitano? de Ricardo Jorge?, Revista Portuguesa de História, 10, 1962, p. 501.
(52) Cf. Américo da Costa Ramalho, ?A propósito do ?Amato Lusitano? de Ricardo Jorge?, Revista Portuguesa de História, 10, 1962, p. 501.
(53) Ricardo Jorge, ?Amato Lusitano?, Imprensa Médica, 28(2)1963, pp. 58-68.
(54) Cf. José Lopes Dias, ?Amato Lusitano?, Jornal do Médico, 3(66)1943, pp. 417-418.
(55) Cf. José Lopes Dias, ?[Amato Lusitano]?, RevistaPortuguesa de Medicina, 5(6)1956, pp. 178-181.
(56) Cf. José Lopes Dias, ?Laços familiares de Amato Lusitano e Filipe Montalto (novas investigações)?, Imprensa Médica, 25(1)1961, pp. 22-36; 25(2)1961, pp. 53-69.
(57) Cf. José Lopes Dias, ?Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano)?, O Médico, Nova série. 50(916), 1969, pp. 1213-1214.
(58) Cf. José Lopes Dias, ?Pró-memória do Dr. João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano (1511- 1568)?, Colóquio, 2, 1969, pp. 58-63.
(59) Cf. José Lopes Dias, .João Roiz de Castell Branco - Poeta do ?Cancioneiro Geral. de Garcia de Rezende, e João Rodrigues de Castelo Branco, Amato Lusitano - Insigne Médico do Séc. XVI?, Estudos de Castelo Branco, 34, 1970, pp. 5-18; .Biografia de Amato Lusitano e outros ensaios amatianos?, Estudos de Castelo Branco, 37, 1971, pp. 3-234.
(60) Cf. José Lopes Dias, ?Nota especial sobre a descoberta das válvulas das veias na cátedra de anatomia de Ferrara, durante o ano de 1547?. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, pp. 125-136.
(61) Cf. José Lopes Dias, ?Terapêutica de Amato Lusitano?, Imprensa Médica, 11(4)1945, pp. 54-56; 11:6 (1945) 84-88; 12(3)1946, pp. 36-42; 12(4)1946, pp. 53-58.
(62) Cf. José Lopes Dias, ?Terapêutica da sífilis em Amato Lusitano., Arquivos do Instituto de Farmacologia e Terapêutica Experimental, 8, 1944-1945, pp. 7-36.
(63) Cf. José Lopes Dias, ?Apontamento breve sobre Amato Lusitano (casos clínicos de Portugal e dos portugueses)?, Jornal da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, 133(6)1969, pp. 495­505; José Lopes - Apontamentos sobre Amato Lusitano (casos clínicos de Portugal e dos portugueses)?, Semana Médica. 11:512 suplemento (1969) 1-3
(64) Cf. José Lopes Dias, ?Ensaio do Dr. J. O. Leibowitz sobre Amato Lusitano?, Imprensa Médica, 16(10)1952, pp. 495-502.
(65) Cf. José Lopes - Dias, ?João Rodrigues de Castelo Branco e a crítica histórica?. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, pp. 7-36. Este trabalho foi retomado e alterado nalgumas partes e novamente publicado com o título ?Biógrafos, críticos e advsersários de Amato Lusitano?.
Cf. José Lopes Dias, José Lopes, ?Biografia de Amato Lusitano e outros ensaios amatianos?, Estudos de Castelo Branco, 37, 1971, pp. 3-234.
(66) Cf. José Lopes Dias, ?Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano) [artigo de polémica com Abílio T Mendes]?, O Médico, Nova série, 36(724)1965, pp. 150-155; .Um desafinado dueto de médicos, sobre Amato Lusitano., Estudos de Castelo Branco, 19, 1966, pp. 106-126.
(67) Cf. José Lopes Dias, ?Elogio de Amato Lusitano pelo humanista Ambrósio Nicandro?, Estudos de Castelo Branco, 26, 1968, pp. 164-171.
(68) José Lopes Dias, ?O Renascimento em Amato Lusitano e Garcia d?Orta?, Estudos de Castelo Branco, 11, 1964, pp. 5-34.
(69) José Lopes Dias, Comentários ao ?Index Dioscoridis? de Amato Lusitano, Castelo Branco, Gráfica S. José, 1968, 28 p.; ?Comentários ao ?Index Dioscoridis? de Amato Lusitano?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 87-109; ?Comentários ao ?Index Dioscoridis? de Amato Lusitano?, Estudos de Castelo Branco. 28, 1968, pp. 135-157, ?O Index Dioscorbis de Amato Lusitano?, Semana Médica, 11(521)1969, pp. 16-18; 11(522)1969, pp. 14-20; ?Comentários ao ?Indese Dioscoridis? de Amato Lusitano?, O Médico, Nova série, 50(905), 1969, pp.156-167.
(70) Cf. José Lopes Dias, ?O clima de Lisboa, de Castelo Branco e da Guarda, segundo os comentários de Amato Lusitano?, Estudos de Castelo Branco, 25, 1968, pp. 138- 156.
(71) José Lopes Dias, ?Médicos portugueses da renascença vizinhos da Estremadura espanhola?, O Médico, Nova série, 66(1114)1973, pp. 110-119; ?Médicos portugueses da renascença vizinhos da estremadura espanhola?, Notícias Médicas, 2(97) 1973, p. 10; 15; 2(98)1973, p.10; 15.
(72) Cf. José Lopes Dias ?Iconographic memento on Amato Lusitanus (1511-1568)?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 69-86; ?Iconographic memento on Amatus Lusitanus (1511-1568)?, Estudos de Castelo Branco, 28, 1968, pp. 117-130 com tradução inglesa para ?Memória iconográfica sobre Amato Lusitano?, Estudos de Castelo Branco, 28, 1968, pp. 131-134.
(73) Cf., por exemplo, José Lopes Dias, ?Prefácio?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 7-12; José Lopes Dias, ?IV Centenário de João Rodrigues de Castelo Branco?, O Médico, Nova série, 50(916)1969, pp. 1213-1214.
(74) Cf., por exemplo, José Lopes Dias; Firmino Crespo (Introdução e notas), Primeira Centúria de Curas Médicas de João Rodrigues de Castelo Branco (Amatus Lusitanus). Arquivo de Patologia. 16 (1944) I-LIX. José Lopes Dias; Firmino Crespo, (Introdução e notas) - Segunda Centúria de Curas Médicas de João Rodrigues de Castelo Branco (Amatus Lusitanus). Arquivo de Patologia. 20 (1948). José Lopes Dias; Firmino Crespo, Terceira Centúria de Amato Lusitano. Fragmentos da Introdução Clínica Contemporânea. 7:3 (1953) 186-193. José Lopes Dias; Firmino Crespo (Introdução e notas) - Primeira Centúria de Curas Médicas de João Rodrigues de Castelo Branco (Amatus Lusitanus). Arquivo de Patologia. 16 (1944) I-LIX. José Lopes Dias; Firmino Crespo (introdução e notas) - Segunda Centúria de Curas Médicas de João Rodrigues de Castelo Branco (Amatus Lusitanus). Arquivo de Patologia. 20 (1948).
(75) Cf. José Lopes Dias, ?Biografia de Amato Lusitano e outros ensaios amatianos?, Estudos de Castelo Branco, 37, 1971, pp. 3­234.
(76) Cf. José Lopes Dias, Amato Lusitano. Doutor João Rodrigues de Castelo Branco. Ensaio bio bibliográfico, Lisboa, 1942. Este texto foi apresentado ao Congresso sobre a Actividade Científica Portuguesa (1940), constando no volume XIII do livro das comunicações.
(77) Cf. Maximino Correia, ?[Amato Lusitano]? Revista Portuguesa de Medicina. 5:6 (1956) 181-184; Comemorações do IV Centenário da morte de Amato Lusitano. Estudos de Castelo Branco. 27(1968) 5-21; Alguns passos da vida de Amato Lusitano. Memórias da Academia das Ciências de Lisboa. Classe de Ciências. 12(1968) 117-134; ?Comemoração do IV Centenário da morte de Amato Lusitano na Academia das Ciências de Lisboa?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de
Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 13-28.
(78) Cf. Diogo Barbosa Machado, ?Amato Lusitano?. In: Bibliotheca Lusitana, Tomo 1, Coimbra, Atlântida Editora, 1965, pp. 128-130 (Fac-simile da edição de Lisboa, Na Officina de Antonio Isidoro da Fonseca, 1741).
(79) F. A. Rodrigues de Gusmão, João Rodrigues de Castelo Branco. Coimbra Médica. 5:10 (1885) 170-171.
(80) Cf. Sousa Viterbo, Amato Lusitano. A Medicina Contemporânea. 25:13 (1907) 98-100; Bibliografia. Amato Lusitano. A sua vida e a sua obra por Maximiano Lemos. 1 vol. De 212 pag. Porto 1907. A Medicina Contemporânea. 25:11 (1907) 82-84.
(81) Cf. Abílio T. Mendes, Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano) [artigo de polémica com José Lopes Dias]. Ao Dr. José Lopes Dias. O Médico.
Nova série. 36:723 (1965) 100­101; Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano) ? Nota biográfica. O Médico. Nova série. 34:714 (1965) 430­431.
(82) Cf. Barbosa M.B. Sueiro, A propósito de Amato Lusitano. Imprensa Médica, 9 (13-14) 1943, pp. 210; 221.
(83) Cf. Ferreira de Mira, Amato Lusitano. Médico Policlínico. 3:44 (1980) 41-44.
(84) Cf. Xavier Morato, [Amato Lusitano]. Revista Portuguesa de Medicina. 5:6 (1956) 1172-174.
(85) Cf. A. Tavares de Sousa, [Amato Lusitano]. Revista Portuguesa de Medicina. 5: 6 (1956) 174-178; ?No quarto centenário da morte de Amato Lusitano?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco ? Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 177-189; No quarto centenário da morte de Amato Lusitano. Coimbra Médica. 16:4, 3ª série (1969) 303-314; No quarto centenário da morte de Amato Lusitano. Estudos de Castelo Branco, 29 (1969) 8-20.
(86) Cf. Eduardo Ricou, A longa jornada de Amato Lusitano. Jornal do Médico. 125:2293 (1988) 732.
(87) Cf. José Manuel Pereira da Silva, Acerca de Amato Lusitano, Estudos de Castelo Branco, 17 (1965) 130-134; Acerca de Amato Lusitano, Itinerário, 1 (Março-Abril 1965), pp.
(88) Cf. L. Garcia e Silva, Amato Lusitano: um médico europeu no tempo dos descobrimentos. Acta Médica Portuguesa. 2ª série. 3:5 (1990) 297-300
(89) Cf. F.C. Pires de Lima, Amato Lusitano. In: Verbo. Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Lisboa, Editorial Verbo, s.d., 1621-1622.
(90) Sobre o Juramento de Amato vejam-se, por exemplo, os artigos: Juramento (O) de Amato Lusitano. Médico Hospitalar. 12 (1998) 31-32 e Juramento de Amato Lusitano (um dos notáveis documentos médicos da renascença) Clínica Contemporânea. 3:28 (1949) 1622-1623.
(91) A. Rocha Brito, ?Poeira dos arquivos - juramento de Amato Lusitano?, Coimbra Médica, 4(1) 2ª série, 1937, pp. 33-38.
(92) Cf. Miller Guerra, ?Amati Jusjurandum?. in: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 173-175. Amati Jusjurandum. Estudos de Castelo Branco. 29(1969) 5-7.
(93) Cf. Augusto da Silva Carvalho, ?João Rodrigues na história da urologia?. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, pp. 137-141.
(94) Cf. José de Paiva Boléo, ?Amatus Lusitanus, the inventor the palatine obturador?, Estudos de Castelo Branco., 28, 1968, pp. 205-213, tradução em ?Amatus Lusitanus inventor do obturador palatino?, Estudos de Castelo Branco, 28, 1968, 213. Veja-se também em ?Amatus Lusitanus, the inventor the palatine obturator?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 159-172.
(95) Cf. J. Caria Mendes, Amatus Lusitanus anatomista. Estudos de Castelo Branco. 28(1968) 179-204. ?Amatus Lusitanus anatomista?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 133-158; Amatus Lusitanus anatomista. Arquivo de Anatomia e Antropologia. 35 (1971) 269-291; Amatus Lusitanus. Notícias Médicas. 18:1812 (1989) 11-12. Veja-se o trabalho de colaboração J. P. Miller Guerra; J. Caria Mendes; L. Quintino Rogado, As válvulas das veias ázigos. As experiências de Amatus Lusitanus e a posição actual do problema. Jornal da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa. 135:1 (1970) 35-59. Ver também As válvulas das veias ázigos. As experiências de Amatus Lusitanus e a posição actual do problema. Arquivo de Anatomia e Antropologia. 35 (1971) 147-167.
(96) Cf. Luís de Pina, ?Amato Lusitano na história da psiquiatria portuguesa?. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, pp. 143-175. Veja-se também de Luís de Pina, Amato Lusitano - lusitano e europeu. Imprensa Médica. 20:6 (1956) 342-350. Veja-se uma biografia muito sintética de Amato em [Amato Lusitano]. Revista Portuguesa de Medicina. 5:6 (1956) 168-172.
(97) Cf. Luís de Pina; Maria Olívia Rúber de Meneses, A Escola Médica do Porto nos estudos biográficos e críticos de Amato Lusitano. Estudos de Castelo Branco. 28(1968) 96-116. Veja-se também em: .A Escola Médica do Porto nos estudos biográficos e críticos de Amato Lusitano (no 4° centenário da sua morte).. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 47-67.
(98) Cf. Miller Guerra, A obra científica de Amato Lusitano. Estudos de Castelo Branco. 26(1968) 22-32, A obra científica de Amato Lusitano. Memórias da Academia das Ciências de Lisboa. Classe de Ciências. 12 (1968) 135- 146. Ver também ?A obra científica de Amato Lusitano?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 29-39. Veja-se o texto de colaboração: J. P. Miller Guerra; J. Caria Mendes; L. Quintino Rogado - As válvulas das veias ázigos. As experiências de Amatus Lusitanus e a posição actual do problema. Jornal da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa. 135:1 (1970) 35-59. Ver também As válvulas das veias ázigos. As experiências de Amatus Lusitanus e a posição actual do problema. Arquivo de Anatomia e Antropologia. 35 (1971) 147-167.
(99) Cf. Costa Sacadura, Certo caso, admirável mas verdadeiro, de uma mulher grávida, de que nos fala Amatus Lusitanus em 1564, repetido em nossos dias. A Medicina Contemporânea. 73:7 (1955) 347-350.
(100) Cf. A.J. Andrade Gouveia, Garcia d.Orta e Amato Lusitano na ciência do seu tempo, Lisboa, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1985, 93 p.; do mesmo autor, ?Posições de Garcia d?Orta e de Amato Lusitano na ciência do seu tempo?. In: História e Desenvolvimento da Ciência em Portugal, vol. 1, Lisboa, Publicações do II Centenário da Academia das Ciências de Lisboa, 1986, pp. 303-333. Veja-se Severo de Melo, Garcia de Orta e Amato Lusitano na ciência do seu tempo. Vértice. 46:470-472 (1986) p. 189.
(101) Cf. Firmino Crespo, ?Amato Lusitano revelado através da sua obra?. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 193-204; Amato Lusitano revelado através da sua obra. Estudos de Castelo Branco, 29 (1969) 23-24; Bristol e Londres nas Centúrias de Amato Lusitano. Ocidente. 76:369(1969) 4-5; Amatus Lusitano, professor universitário de Ferrara. Ocidente. Revista Portuguesa de Cultura. Nova Série. 80:393 (1971) 36-38, Alguns aspectos da vida e obra de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX ? Cadernos de Cultura. 8 (1994) 3-4.
(102) Cf. Firmino Crespo; José Lopes Dias (tradução) - Cura de Amato Lusitano de uma queda por coice de cavalo. Imprensa Médica. 19:1 (1955) 61-62; Firmino Crespo; José Lopes Dias, ?Escorço biográfico [de Amato Lusitano]?. In: Homenagem ao Doutor João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1955, pp. 215-250.
(103) Cf. Américo da Costa Ramalho, ?Prefácio?. In: SANTORO, Mário, Amato Lusitano ed Ancona, Coimbra. Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra / Instituto Nacional de Investigação Científica, 1991, 177 p. Vejam-se os artigos ?A propósito do ?Amato Lusitano? de Ricardo Jorge?, Revista Portuguesa de História, 10, 1962, pp. 501-508. Veja-se também ?A propósito do ?Amato Lusitano? de Ricardo Jorge?. In Estudos sobre a época do Renascimento, Coimbra, 1969, p. 187-195.
(104) Cf. João Rodrigues Castelo Branco ? Amato Lusitano (1511 - 1568). O Bacilo. 3ª série. 2 (1963) 3; 15- 16.
(105) Cf. História (Da)... João Rodrigues de Castelo Branco. Revista da Associação Portuguesa de Clínicas Privadas de Hemodiálise. 1 (1994) 21.
(106) Cf. Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano (Prefácio de José Lopes Dias), Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, 204 p.
(107) Cf. Romero Bandeira, Amato, médico sem fronteiras. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 10 (1996) 45-46. Romero Bandeira; José Viana Pinheiro; Mário Lopes, Evolução e conceitos revendo o Juramento de Amato. O segredo na iatroética. Medicina na Beira Interior. Da Pré- História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 6 (1993) 22­23.
(108) Maria de Lurdes Gouveia da Costa Barata, Um poder do fogo - de Amato Lusitano aos poetas. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI ? Cadernos de Cultura. 14 (2000) 58­63.
(109) Cf. Firmino Crespo, Alguns aspectos da vida e obra de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 8 (1994) 3-4.
(110) Cf. Fanny Andrée Font Xavier da Cunha, A arte de curar em Amato Lusitano (1511-1568) e o quotidiano terapêutico português no século XVIII. Panaceias nossas de cada dia, ?ontem e hoje?. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 9 (1995) 11-19; A alimentação na obra de Amato Lusitano (1511-1568). Medicina na Beira Interior. Da Pré­História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 11 (1997) 9-14; A água, medicina universal, e Amato Lusitano (1511-1568). Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 13 (1999) 10-16; O ?fogo? na obra de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI - Cadernos de Cultura. 14 (2000) 30-33; A cultura clássica nas obras de dois grandes autores-médicos naturais da Beira Interior: Amato Lusitano e Ribeiro Sanches. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI - Cadernos de Cultura. 15 (2001) 30-37.
(111) Cf. A. M. Lopes Dias, Algumas plantas aromáticas usadas por Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX-Cadernos de Cultura. 5 (1992) 16-18; Plantas usadas por Amato Lusitano. Sua localização em solos aráveis do Distrito de Castelo Branco, algumas em perigo de extinção. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX ? Cadernos de Cultura. 6 (1993) 24-28; Estudo da Primeira Centúria de Amato Lusitano - O uso das plantas, imagens de aromáticas da região da Serra da Estrela e abordagem da sua composição florística. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 8 (1994) 11-16; Notícias das plantas medicinais e aromáticas da 2ª Centúria de Amato Lusitano. Achegas para o estudo da ecologia de vegetação da Beira Interior. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 9 (1995) 25-30; A influência mediterrânica na vida científica do século XVI. A botânica da bacia mediterrânica em Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX ? Cadernos de Cultura. 11 (1997) 32-36
(112) Cf. António Lourenço Marques, Para a história da morte do século XVI. A certificação da morte em Amato Lusitano e as novas artes de morrer em Frei Heitor Pinto. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 2 (1990) 26-30; A medicina e o médico perante o doente incurável e moribundo no século XVI - testemunhos de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX ? Cadernos de Cultura. 4 (1991) 13-15; A realidade da dor nas curas de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré­História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 5 (1992) 19-22; A velhice no tempo de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX ? Cadernos de Cultura. 8 (1994) 17-20; À procura da idade do cancro nas Centúrias de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 9 (1995) 21-24; Amarguras do nascimento e o génio de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 10 (1996) 21-24; O vinho na época de Amato lusitano: consolo, sustento e alívio.. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 11 (1997) 23-26; A água e a vida quotidiana à luz das IV e V centúrias de curas medicinais de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 13 (1999) 19-21; Os quatro elementos e a vida quotidiana dos doentes na obra de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré- História ao Século XXI - Cadernos de Cultura. 14 (2000) 34-37; Amato Lusitano e o uso da palavra médica na tradição hipocrática. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI - Cadernos de Cultura. 15 (2001) 25-29; ?Os temas Universais em Amato Lusitano?, Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI - Cadernos de Cultura. 16 (2002) 25-28.
(113) Cf. Albano Mendes de Matos, A mulher e as suas doenças em Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 10 (1996) 9-11; ?Os produtos de origem animal na terapêutica de Amato Lusitano, Medicina na Beira Interior. Da Pré- História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 12 (1998) 13-19.
(114) Cf. Manuel Lourenço Nunes, A saúde oral em Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré- História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 12 (1998) 25-26.
(115) Cf. José Morgado Pereira, A melancolia nas centúrias de Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 7 (1993) 3-5; A doença e a condição feminina em Amato. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 12 (1998) 21-23; Os comportamentos alimentares nas centúrias de curas medicinais. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 12 (1998) 4-7; A ironia em Amato Lusitano. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 13 (1999) 30-33; A epilepsia nas Centúrias de Curas Medicinais. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI ?Cadernos de Cultura. 15 (2001) 22-24; ?Amato Lusitano e as fronteiras da prática médica?, Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XXI - Cadernos de Cultura. 16 (2002) 29-32.
(116) Cf. Alfredo Rasteiro, João Rodrigues de Castelo Branco e a solidariedade médica na luta contra a doença e a morte. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 1 (1989) 16-18; Memória de Amato. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Século XX - Cadernos de Cultura. 5 (1992) 3-7; Amato, Vesálio, Pare e os traumatismos da cabeça em 1559. Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao

Eventos

Colóquio Internacional «Dioscórides e o Humanismo Português: os Comentários de Amato Lusitano»
2013-11-21
Nos próximos dias 21 e ..

Publicações

BORGES, Ana Margarida de Almeida, “Léxico portugués bajo la marca Hispanice en los comentarios de Amato a Dioscórides”, Revista de Lexicografía (aceite para publicação).